Entre rios, igarapés, córregos e açudes, a água é paisagem predominante na região Amazônica. Estes corpos hídricos são considerados importantes ambientes naturais já que influenciam diretamente a vida de muitas espécies vegetais e animais. Além disso, para as populações que vivem em suas margens, os rios se instituem como fonte direta de sobrevivência.
Nas obras de pavimentação da rodovia Transamazônica, o DNIT, através da Gestão Ambiental, mantém um programa dedicado aos cuidados com os recursos hídricos ao longo da BR-230, monitorando a qualidade da água nos rios e igarapés ao longo da rodovia. A contaminação por derramamento de óleos, resíduos de construção e sedimentos de obras são alguns dos impactos ambientais que podem ocorrer durante as obras de asfaltamento. O PMQA – Programa de Monitoramento da Qualidade da Água é mais uma ferramenta destinada a apontar medidas preventivas para a manutenção da qualidade da água nos rios interceptados pela rodovia.
Segundo o Especialista Ambiental, Érico Tavares, o trabalho realizado busca prevenir os possíveis impactos. “Nossas equipes estão constantemente em campo acompanhando de perto os trabalhos realizados, e sempre que encontrado um fator gerador de contaminação hídrica na obra, as construtoras responsáveis adotam práticas construtivas menos lesivas à qualidade da água nos corpos hídricos próximos, mitigando assim, impacto gerado”. Conforme as análises realizadas nas campanhas anteriores, as obras da rodovia não alteraram a qualidade das águas, e neste processo está o trabalho da Gestão Ambiental que atua sistematicamente junto às frentes de trabalho realizando supervisão e sensibilização inerentes a uma obra de grande porte, como é o caso das obras de pavimentação da Transamazônica.